quarta-feira, março 23, 2011

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A pedido da minha amiga Aline Castro, estou postando aqui um dos seus lindos e dramáticos textos. E se você quiser ver os outros é só ir lá no maravilhoso blog Coração de Tinta.
Bjoos  

Era uma sexta-feira chuvosa, eu estava em meu quarto lendo um livro, por volta das 15:30. Não conseguia me concentrar com o barulhinho dos pingos de água na minha janela. Coloquei o livro em cima da mesa e fui até a cozinha pegar uma xícara de café. Quando voltei me sentei perto a janela e via muitas pessoas se divertindo na chuva. Na minha rua, em Nova York, não passavam muitos carros. E da janela via as crianças com seus guarda-chuvas e capas de chuva pulando nas poças. Seus pais, procupados que ficassem resfriados, as chamavam para irem embora para casa mas elas nem ligavam. Em seus rostos percebia-se a felicidade em simples atos. O vapor do meu café embasou o vidro da janela, mas eu tomei uma decisão.
Coloquei minhas botas de chuva, uma capa, peguei meu guarda-chuva e fui experimentar um pouco de felicidade. E sabe... foi um dos melhores dias da minha vida. No tão simples, encontrei o tão extraordinário, no qual não se compra e nem se vende. Apenas se encontra em momentos únicos e especiais. 
Por Aline Castro.

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